Amigo, tu que desejas escrever
Belos poemas e a todos comover.
Tu que choras quando o lápis vagueia
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É um nó, uma barreira, um laço
A embargar-te o verso longe vislumbrado,
E que, no entanto, teima em não vir.
Rasga então este papel, descansa tua alma aflita.
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Amigo, ouve bem o que eu te digo:
Tu és a poesia, a poesia és tu.
Não queiras aprisionar o instante mágico.
Deixe-o voar sem amarras, livremente
E verás a poesia em sua forma mais plena.
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Compreenderás, num relance, que efetivamente,
Somos todos um livro vivo não escrito,
A tradução divina mais autêntica
Que nenhum gênio ou poeta expressou.
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Basta ser naturalmente humano,
Ir sentindo a vida intensamente,
Captar a grandeza do momento,
Assim, sem querer, sem premeditar.
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E a poesia ,então, inundará
Toda a terra, o céu, o mar.
Todos sairão por aí, a poetar,
Sem uma só palavra escrever
Ou mesmo falar...
Por Sandra Pereira da Cruz- 1980
Sandra...à tanta beleza nas poesias...não sei como tem pessoas q não ligam...enfim...cada cabeça uma sentença.
ResponderExcluirvc tem um dom...use-o.
Usei o anônimo...não sei mexer muito em blogues...já disse a vc q essa a primeira vez q entro em rede social...mas estou aprendendo.
E pode me encher sim...adoro escutar o q as pessoas tem a dizer...esse é o meu dom...
Abraços.Rosa