quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Súplica de Natal

Súplica de Natal ( Por Sandra Pereira da Cruz,  escrita há pelo menos 25 anos atrás)
Aproxima-se o Natal...
Corações em festa:
Risos, saudações, troca de abraços,
Mãos que se entrelaçam,  euforia geral.
Sim, aproxima-se o Natal.
A Terra é uma Jerusalém maior
Onde o Mestre em seu roteiro de luz,
Conduz o homem aflito,
Clareando-lhe o caminho solitário...

Oh, meu Jesus, neste momento especial,
Quero te fazer uma súplica, minha prece:
Vela pelo teu rebanho, pastor!
Somos as ovelhas tresmalhadas,
Sem rumo e sem destino...
Temos sede e não há água:
Dá-nos de beber em tua fonte, Senhor!
Permita que a vida não pereça
E que não cresça este mal
Que eu vejo e não quero crer...

Imploro-te ainda, um milagre de Natal:
Seja decretada a extinção da guerra,
Amem-se os homens, unam-se as pátrias,
E só impere o amor pleno, celestial.
Ah, é Natal, e eu quero de presente
Um mundo diferente,
Onde eu possa não apenas sonhar,
Mas viver a plenitude da paz,
Os homens todos  irmãos, de fato,
Unidos num só laço de afeto, para sempre.
Que o sofrimento seja, definitivamente,
Uma lembrança distante que se esvai,
Pouco a pouco, lentamente,
Para que a felicidade reine, eternamente,
Como sol dourado, magnífico,
A brilhar, a brilhar, a brilhar....
Adoro essa imagem de Jesus batendo à porta. Percebam que não há maçaneta por fora. Somos nós que temos que abrir a porta por dentro. Vamos abrir a porta do nosso coração. Jesus não força nada, apenas pede pra entrar. Vamos recepcionar o Mestre(o gde aniversariante de 25/12) com nossos corações purificados e cheios de amor.

domingo, 24 de julho de 2011

EXEMPLO A NÃO SER SEGUIDO

Amy Winehouse: mito de uma juventude alucinada
Cobre-lhe a morte com seu negro véu...
Sempre olhei com interesse e  curiosidade
Essa mulher excêntrica, sofrida
Uma vida tão dolorida, em si
Fechada, num mundo só seu,
Obscuro, incomum  e delirante...
Nunca foi minha musa,
Mas apreciava sua bela voz!
Amy consumiu sua juventude
Em dor, desamor, loucura,
Êxtase de um vulto inquieto,
Negra máscara em estertor.
Cavou seu túmulo, às cinzas retornou.
Amy, será que irás descansar?
Ou tua alma rebelde, inconformada,
Sem paz, desgrenhada e fria,
No vazio infindo continuará a vagar?

quarta-feira, 25 de maio de 2011

AMIGO



Nos meus brancos sonhos,
eu tenho um amigo
gentil, mas sincero,
que diz coisas belas,
e sempre sinceras
ainda que ela
doa em mim.
Bem sei que é falível,
pois é ser humano,
mas é um amigo,
"que eu gosto porque,
e não apesar de".

Ao longos dos anos
que vão se passando,
a nossa amizade
vai mais se firmando,
se intensificando,
se eternizando...

O meu bom amigo,
"me" olha nos olhos,
"se" cala à vezes,
quando eu quero a paz,
a paz do silêncio
que busco enfim.
Está sempre partindo,
e sempre voltando,
tal fluxo e refluxo
das ondas do mar.

E eu fico pensando,
no dia em que ele,
tiver que partir,
e por fatalidade,
ou casualidade,
não mais voltar...
Será pra sempre?
O que será de mim?
No recesso da alma,
alguém me responde:
Não ficarei sozinho.

Encontrarei outro amigo
nascido das brumas
do meu louco sonhar!
Um porto seguro,
um ombro sereno,
um meigo olhar,
onde eu possa então,
nas horas amargas,
ou na doce alegria,
rasgar o meu peito,
banhar minha alma,
e serenamente
poder repousar...
(Por Sandra P. da Cruz- escrita em 1980 sob o pseudônimo de Claro Enigma)






BOA QUARTA-FEIRA E BJSSSSSSSSSSS

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mãe Preta

 


Mãe Preta
Mãe preta cansada, cansada da vida,
De tanto sofrer, de tanto penar...
Seus filhos eram tantos, pretos e brancos,
De todos querida, seu lema era amar.
Consolo, carinho, calor, afeição,
Seu  sangue daria, só por compaixão.
                      ***********
Pra vê-los sorrir, sem ter sofrimento,
Deu-lhes alento – remédio a curar...
Na estrada tão dura, guiava com a mão,
Curvada, alquebrada, sempre a amparar!
Cabelos tão brancos, regaço tão doce,
No caminho escuro, estrela a brilhar!
                        ***********
Mãe preta serviu, alegre, fiel, a sua sinhá,
Mãe branca, tão moça, com tanta beleza,
E tanta riqueza, somente queria
Mandar, ordenar, pras suas escravas:
“Vai trabalhar! Vai trabalhar!”
E assim deste jeito, o tempo passou,
Levando mãe preta pro lado de Deus...
                        ************
No dia de hoje, eu quero saudar
Aquela que prezo, e que não vive mais
Na pobre senzala de anos atrás...
No plano divino, ainda prossegue
Humilde, bondosa, em sua missão:
Verter de seu peito o leite bendito,
Seu puro alimento- conforto ao espírito...
                    ***************
Mãe preta me embala, em sua canção,
Eu quero dormir, um sono profundo,
Só quero acordar, no dia em que o mundo
Não mais chorar, e todos se amarem,
Darem-se as mãos, irmãos como são,
Unidos louvarem, em suave oração:
A bênção mãe preta! A bênção mãe preta!
                      Por Sandra Pereira da Cruz

sábado, 7 de maio de 2011

UM TRIBUTO ESPECIAL

      Na vida moderna, a mulher é impelida a deixar seu lar e exercer um papel mais ativo e participar na sociedade. Hoje, vemo-la em todos os setores, atuante, competente, na luta pelo seu espaço, em pé de igualdade com os homens.
     A propósito de tudo isto, quero lembrar, sobretudo, sem desmerecer as demais, a mulher que além dos compromissos profissionais que assume, tem a missão árdua – sublime de ser mãe. É a esta classe feminina para quem venho render o meu tributo especial.
      A mãe professora, que sai, não raro, de manhã cedo para sua escola, educar filhos de outras mães, tendo que muitas vezes esquecer seus problemas pessoais, sabendo que seus próprios filhos talvez precisassem um pouco mais de atenção e dedicação.
      A mãe médica que vive 24 horas em disponibilidade para seus clientes, e, no entanto, é até forçada a negligenciar no tratamento de um filhinho enfermo.
     A mãe secretária, que tem que abdicar de suas tarefas de administração do próprio lar, para servir um chefe nem sempre tão compreensivo e agradecido.
    A mãe artista que vive tempo integral nos palcos de teatro, circos, boates, estúdios de TV, emissoras de rádio... Sem falar nas horas que gasta em ensaios, treinamentos, cuidados com a aparência, tão indispensáveis, compromissos sociais. Sei de algumas que passam até semanas sem ver os filhos, pois em determinados momento, por força de contrato, mudam até de cidade.
      Louvo também a mãe empregada doméstica, a cuidar do lar alheio, sempre impecável e a deixar o seu em desalinho, relegando seus filhinhos a mercê de si mesmos, sozinhos, pois necessita sair pra ganhar o sustento da família.
      Não esquecerei as mães operárias, comerciárias, bancárias, advogadas, engenheiras, enfim, são tantas, inumeráveis. Seria impossível citar todas. Só sei que são elas o sustentáculo de nossa nação: humildes, altivas, cultas, analfabetas, pobres, abastadas, formam um batalhão que acima do justo  interesse financeiro, almejam algo mais: participar no contexto da vida, dar  sua contribuição, a sua parcela , coisa que talvez não pudessem  realizar se ficassem confinadas em suas casas. Seus filhos, tenho certeza, embora percam algumas horas de sua convivência, serão compensados pois terão uma mãe realizada enquanto pessoa humana, portanto mais feliz, equilibrada, em  maiores condições de lhes passarem sua experiência de vida.
    Façamos justiça a essas mães batalhadoras, por vezes tão criticadas, supostamente julgadas como descuidadas em seu apostolado materno. Elas estão aí, em todos os lugares, construindo este Brasil novo.
    Rendamos também a elas, no dia de hoje e sempre a nossa homenagem.

sábado, 23 de abril de 2011

NESTA PÁSCOA



Nesta Páscoa ...
Quero resssurgir
Do pó e da lama,
Ter da vida um só lema:
Renascer, inteiramente
Ir surgindo sem disfarces,
Brotando aos poucos de mim.

Nesta Páscoa...
Quero estar em comunhão
permanente com o mundo,
ser por completo
a outra que não fui.
Voltar a face
Para um bem maior.

Nesta Páscoa...
Quero te encontrar
Num abraço ou
Num toque de mão.
Quero, sobretudo
Num laço sincero de afeto,
Poder te amar
E sinceramente chamar-te
AMIGO! IRMÃO!...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O QUE DIZER?

O QUE DIZER?
O que dizer das mães que nunca o foram?
O que dizer das que, sem o ter sido, de fato,
O são, tão infinitamente, por direito...
O que dizer dos seus sonhos e planos malogrados?

Mais talvez do que tantas,
Elas cumprem um destino ignorado
 Que ninguém vê ou pressente
E só eu sinto, bem sei por quê...

A tarefa de se dar -na doce entrega constante,
O doar-se ao mundo, ir nele adotando
Os filhos que a vida vai lhe trazendo.

Seja por opção, mero acaso ou sina,
 É da mesma forma plena e  sublime:
Ser mãe, sem o ser, e ir assim mesmo sendo.
(E SÓ EU VEJO, BROTAR A CADA HORA
                                                  DE TI ,
                                                     UMA FLOR)
( Por Sandra Pereira da Cruz em 1987)

quinta-feira, 10 de março de 2011

CINZAS

Cinzas do carnaval-
Foram restos afinal...
Diversão, folia, alegria,
foi-se toda esta euforia,
Só muitas cinzas ficaram
Destes dias em que o mal
Em seus disfarces mil
Transformou-se em bela dama-
Sedutora, linda, sensual.
Hoje surge um novo tempo
O vento volta a soprar
E a vida a caminhar...
Acorda minha brava gente,
Sacode esses confetes, purpurinas,
Tira essa fantasia rasgada,
Tão suada, esfarrapada...
Volta à luta normal, habitual...
Caminha agora com fé:
O ano te espera e aguarda.
Lança mão da força-coragem,

Pois será longa tua viagem.
Segue o trajeto esperado,
Percorre o caminho planejado.
Deus te guia, te acompanha!
Segura firme o teu leme,
Conduz o barco confiante,
Quem vai adiante, é Jesus!
   <<<<<<vvvv>>>>>>>

Por Sandra Pereira da Cruz em 09/03/2011

terça-feira, 1 de março de 2011

AMOR



Eu queria um amor calmo...
Sem guerras, intenso, pleno...
Sem discussão...tranquilo,
Ameno,sereno, só alma,
Só coração, carinho
              e compreensão.

Eu tenho um amor confuso
Que me deixa triste
E ao mesmo tempo feliz...
É pura contradição
Este amor que trago em mim.

Preciso desse AMAR inteiramente...
Não posso ser dependente assim...
Companheiro não é mais,
Amigo talvez, sim.
Meu AMAR é incondicional
Eis aí meu grande mal!!!!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

POEMA DE CARNAVAL



É carnaval, folia,
Fantasia, amor, alegria.
Vamos pôr as máscaras,                        
Palhaço, pierrot, bailarina...
Baiana,arlequim,cigana..                                              
Um desfilar sem fim,
Divertido, multicolorido
De um mundo irreal.
Meu povo sofrido se diverte
Numa festa tão linda!
E assim, esquece do mal
Que ronda, sonda a vida
No dia-a-dia tão desigual.
Gargalha, canta, dança
Minha gente querida
Aproveita esse tempo!!!
E lava tua alma cativa
Liberta o teu ser
Nesses três dias.
Sê feliz, esquece a mágoa,
Alimenta tua esperança,
Desperta tua criança
 Que dorme e
        Cochila em ti...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A NUDEZ DO INCONSCIENTE


Um vulto de mulher, perdido na imensidão de cores e luzes.
Um vulto despido de toda a necessidade humana.
Um vulto despido da dor...
Um vulto despido de seu próprio “Eu”, que o atormentava e o fazia sofrer...
UM VULTO SOMENTE...  
Prostrado diante da cor,
Deslumbrado,
Fascinado,
  quase desmaiado.
Quer perde-se,
Quer ir-se achando neste perder-se.
Mas algo o impede.
Pára.
Ajoelha-se e
Fica contemplar o
Nada ...
O vazio do nada...
Não tem coragem de ir.
O mundo é colorido e alucinante,
Se penetrar nele, jamais retornará
 Ao seu mundo original...
Não vai, pára, prostra-se...                  
Acabrunhado e triste,
Provavelmente irá erguer-se,              
Retroceder caminho,
A procura de
                      OUTRA PORTA,
                                  OUTRO  CAMINHO,
                                               OUTRO LUGAR....
                      por     Sandra Pereira da Cruz


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

CARPE DIEM


Um dia de cada vez
Vamos viver intensamente
Aproveitando o instante.
Levantar a cada manhã
Com alegria e docemente
Desatando os nós e as correntes.

“Olhai os lírios do campo”
Disse o Mestre uma vez.
Eles não tecem nem fiam
Mas sua beleza não se iguala
Às roupas do rei Salomão.


Isto é “SER” simplesmente
Neste mundo tão insensato,
Uma flor de rara pureza
Que não perde sua leveza
No lodo em que vive e cresce.

Amigo, me dê sua mão
Vamos juntos por essa estrada
Você me ajuda também
Com paz e serenidade.
Seguiremos firmes, com certeza,
A vitória nos aguarda,
Lá adiante, mais além.
Vamos chegar, passo-a-passo
E juntos todos iremos
                   Festejar!
                               Comemorar!
Por Sandra Pereira da Cruz em 16/02/2011

Obs: Carpe Diem  -Em tradução literal, significa: Colhe o dia, confia o mínimo no amanhã. Os defensores da “filosofia” de vida Carpe Diem, gostam de afirmar que o importante é viver o hoje e não preocupar-se com o amanhã. Isso é, aproveite o dia de hoje e pense o mínimo possível no dia de amanha, o que importa é ser feliz agora, é bem uma coisa do imediato, mesmo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

PREGUIÇOSAMENTE

AQUI,
Em contato com a natureza,
exuberantemente verde,
azul, multicor...
ouvindo esta música
que minha  alma percebe e
agradece eternecida...
Na paz deste domingo de sol,
descansando ao sorriso de crianças
que ingenuamente brincam
ao afago deste dia especial...

AQUI,
eu posso dizer
que sou
 quase,
um tanto,
um pouquinho,
por um instante,
somente,
inteiramente,
completamente
feliz...
                           Por Sandra Pereira da Cruz

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

MEU PAI

HOJE, MEU PAI FARIA 84 ANOS, SE ESTIVESSE FISICAMENTE AINDA ENTRE NÓS. ELE PARTIU EM 2008 E NO DIA 8 DE NOVEMBRO, VÃO FAZER 3 ANOS. ENTÃO EM SUA HOMENAGEM ESTOU PUBLICANDO AQUI UM POEMA QUE FIZ EM 2009.
(Meu pai aos 26 anos uando casou com minha mãe.)



Pai...


Neste dia em que farias 84 anos,

Se entre nós, ainda estivesses...
posso refletir mais na tua ausência física

e como me dói a saudade...

Penso em tudo quanto faltou te dizer

ao longo dos anos da nossa convivência...

Lembro teu rosto sério e sereno,

teu triste olhar tão intenso e profundo;

Recordo a sinceridade de tuas poucas palavras,

sempre tão certas e verdadeiras...



Tu fostes e serás sempre, eu sei,

meu apoio silencioso nas horas amargas,

És a minha inspiração no conduzir a vida,

ensinando-me a conquistar o mundo pelo trabalho.

Ah! Meu pai... Que presente hoje eu posso te dar?

Vou embrulhar em papel de presente

meu coração inteiro para só a ti ofertar...

Receba aí onde estás o meu amor, gratidão,

pedido de perdão pelo que deveria ter sido e não fui...

Envio-te a minha prece sincera, o meu imenso carinho

desejando paz, sobretudo, que estejas feliz

e que me dês a tua bênção hoje e sempre...

Obrigada , papai !


( Eu, na minha festa de 50 anos em 2005, dançando com meu pai)

sábado, 12 de fevereiro de 2011

CONTO DE NÃO CONTAR

Conto de não contar

Você quer que eu conte o que já passei, o que sofri e o que amei, mas eu não contar.
Não vou contar o que aprendi por aí de bar em bar, de roda em roda. Não vou contar o que vi, relatar o que sonhei, o que pensei, as léguas que pelo mundo caminhei.
Não digo o que fui, o que ganhei, o que perdi. Não falo de tudo que acumulei e que a vida desfez.
Você quer saber como cheguei aqui, e porque assim estou, só, sem eira nem beira, mas eu me calo.
Você me pergunta sobre o meu ar cansado, este meu olhar perdido, o coração sofrido, mas eu não vou lhe dizer.
                       É só silêncio o que resta –
                        Um  vácuo profundo,
                         Uma dor de viver.
                          Você quer que eu conte,
                           Mas não... eu não vou dizer.
(por Sandra Pereira da Cruz em 1982)

PALAVRAS DE UM AMIGO QUERIDO

TENHO UM AMIGO QUERIDO. ELE, EM SEU ASPECTO "EXTERIOR", É MUITO FEIO MESMO, MAS SUA ALMA É ELEVADA E SÁBIA. COMPARO-O AO CORCUNDA DE NOTRE DAME, PARA VCS TEREM UMA IDEIA
MAS, ELE É PURA LUZ E ME DÁ CONSELHOS LINDOS, NÃO SÓ A MIM, MAS A TODOS QUE A ELE SE CHEGAM. O NOME DELE É EZEQUIAS, QUE SIGNIFICA ENERGIA DIVINA. ENTÃO, COMO É MEU AMICÍSSMO, PENSO QUE NÃO SE ZANGARIA SE EU PUSESSE ALGUMA COISA DELE AQUI PRA VCS. E AÍ VAI.

A BRANDURA DE CORAÇÃO

Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra.                                            (S. Mateus, cap. V, v.5.)


             Amigos, sejais brandos diante de todas as situações que a vida vos impõe. A brandura do coração é qualidade das almas suaves e tranquilas. Tenhais paciência diante daquele irmão agressor, jamais revideis ao grito de cólera do infeliz que se deixa tomar por esses sentimentos de agressividade. Sabemos o quanto é difícil conter a emoção naqueles momentos acalorados, quando o coração dispara e sentis vontade de dizer impropérios terríveis ao vosso ofensor. Mas respireis fundo, contai até 10 ou até 1000, se for o caso. Tende como inspiração o exemplo do Cristo, que sofreu sem ao menos maldizer seus algozes.
                   A brandura é qualidade inerente às almas que já possuem alguma evolução nesse plano em que estais. Portanto, eu vos digo: esforçai-vos ao máximo e tende paciência com vosso irmão. Elevai uma prece nesses instantes aflitivos e Deus, por certo, que tudo vê, vos atenderá, reforçando a coragem para que não percais a tranquilidade em nenhum instante.
                  Mas, acima de tudo, não guardeis ressentimento. Perdoai teu agressor. Entregai a Deus teu coração despedaçado. Estejai sempre em paz e livrai-vos do sentimento de vingança. Deus vos abençoe.
(EZEQUIAS,  27 DE FEVEREIRO DE 2010)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

PARTIDA

                (Caminhar para a frente- eis a ordem da vida. Emmanuel)

Partir ... partir para jamais voltar?      
Trilhar caminhos diferentes,
Divisar novas paisagens,
Seguir um rumo diverso,
Ir mais além, enfim.
Mas...como esquecer?
Negar o que pra trás ficou?
Poderei ser inteiramente outra,
Desvincular-me de tudo que fui e fiz?

Mas sei que quero.
Quero libertar-me,
Soltar as algemas,
Anular-me na ânsia louca
De quem vai...

Vou, mas vou pra reencontrar-me...
Vou para aprender a amar...
Percorrer um estrada
E intimamente, lá no fundo
Pressinto que vou finalmente
Encontrar um lugar.
Um lugar onde eu possa
Simplesmente,
Tão somente,
Serenamente, apenas
              Recomeçar...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

AO MEU POVO SOFRIDO

Quanta desolação quando vejo meus irmãos
Imersos nessa catástrofe trágica
Que ceifa vidas, arrasta corpos,
Dissipa ilusões, desfaz os sonhos,
Arrasa corações, espalhando a dor.
E eu aqui, inerte, sem nada fazer...
Meu Deus, como posso socorrer,
 Essas almas aflitas que penam insones
Massacradas em sina tão cruel?
Como posso dizer a essa gente
 Que com certeza tudo vai ficar melhor?
Não posso penetrar em vossos desígnios,
Bem sei, nem revolta, nem inconformação
Posso abrigar em meu ser amargurado.           
 Eu vos peço, Deus amado,
Primeiro que a aceitação se faça em mim.
E que vosso imenso amor tão infinito
Abrace esse povo sofrido, meu Senhor!
Que o teu manto bendito agasalhe todo coração.
Que nova luz brilhe nessas pobres vidas,
Reacendendo a esperança, a fé e o amor!